Dalila Pereira da Costa
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Como se asubstância de vidas e vidas estivesse misturada àquela passagem: o rio e a cidade, rosa e cinzenta. Quando ali desço, é sempre a mesma impressão que toma conta de mim: a beleza que se encontra ali, é o invólucro dum mistério, a aparência dum invisível segredo. E sinto que nunca o poderia atingir, mesmo que ficasse ali, horas e horas, em meditação e espectação, tentando pela minha concentração forcá-lo a rebentar.
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