Oscar Wilde
Romance fascinante sobre a imortalidade, a perfeição, a juventude eterna e outras impossibilidades
Publicado em 1890 – com uma segunda edição do ano seguinte, a que o escritor acrescentou seis novos capítulos e um prefácio –, “O Retrato de Dorian Gray” chocou a hipócrita sociedade vitoriana que viu nele um espelho dos seus defeitos, alheio àquelas que considerava serem as suas virtudes. A crítica apressou-se a envolver o romance num escândalo que passou de literário a social quando a relação de Wilde com o Lord Alfred Douglas se tornou pública (em 1891). No prefácio à segunda edição, Wilde distancia-se da polémica (“Não existem livros morais ou imorais. Os livros são mal ou bem escritos. É tudo”) e desencoraja os que procuravam encontrar no seu ciclo de amizades as figuras inspiradoras das suas personagens: “O que a arte espelha realmente é o espectador e não a vida.”
Publicado em 1890 – com uma segunda edição do ano seguinte, a que o escritor acrescentou seis novos capítulos e um prefácio –, “O Retrato de Dorian Gray” chocou a hipócrita sociedade vitoriana que viu nele um espelho dos seus defeitos, alheio àquelas que considerava serem as suas virtudes. A crítica apressou-se a envolver o romance num escândalo que passou de literário a social quando a relação de Wilde com o Lord Alfred Douglas se tornou pública (em 1891). No prefácio à segunda edição, Wilde distancia-se da polémica (“Não existem livros morais ou imorais. Os livros são mal ou bem escritos. É tudo”) e desencoraja os que procuravam encontrar no seu ciclo de amizades as figuras inspiradoras das suas personagens: “O que a arte espelha realmente é o espectador e não a vida.”
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