terça-feira, 8 de abril de 2008

O Cristo Cigano





Sophia de Mello Breyner Andresen



O Amor



Não há para mim outro amor nem tardes limpas
A minha própria vida a desertei
Só existe o teu rosto geometria
Clara que sem descanso esculpirei.

E noite onde sem fim me afundarei.

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