Prémio Caminho de Ficção Científica - 1989
Braulio Tavares
Havia um vaso de flores no parapeito da janela; Carlos o tocou com o ombro ao debruçar-se, fazendo-o oscilar; mas recuperou-se logo e o agarrou com ambas as mãos, num gesto instantâneo; ficou gelado de suor, empurrou o vaso para lugar seguro, alguns centímetros mais à direita. Olhou para baixo, as calçadas ccheias de gente apressada, os faróis acesos, o engarrafamento dos carros. Vão para casa, pensou Carlos; tomar um banho, jantar, hipnotizar-se um pouco na Tevê; que coisa boa é trabalhar longe de casa.
(...)
Braulio Tavares
Havia um vaso de flores no parapeito da janela; Carlos o tocou com o ombro ao debruçar-se, fazendo-o oscilar; mas recuperou-se logo e o agarrou com ambas as mãos, num gesto instantâneo; ficou gelado de suor, empurrou o vaso para lugar seguro, alguns centímetros mais à direita. Olhou para baixo, as calçadas ccheias de gente apressada, os faróis acesos, o engarrafamento dos carros. Vão para casa, pensou Carlos; tomar um banho, jantar, hipnotizar-se um pouco na Tevê; que coisa boa é trabalhar longe de casa.
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