terça-feira, 12 de maio de 2009

A Queda







Albert Camus





(...)
Devo humildemente reconhecê-lo, meu caro compatriota, fui sempre um poço de vaidade. Eu, eu, eu, eis o refrão da minha querida vida e que se ouvia em tudo quanto eu disse. Nunca pude falar senão gabando-me, sobretudo se o fazia com esta ruidosa discrição cujo segredo era meu. É bem verdade que eu sempre vivi livre e poderoso. Simplesmente, simplesmente sentia-me liberto em relação a todos pela excelente razão que me considerava sem igual.(...)

1 comentário:

Unknown disse...

bom livro.