A.M. Galopim de Carvalho
Exercício de memória, sem a preocupação do relato rigoroso do cronista, O Cheiro da Madeira procura ser um ensaio de reconstituição de um viver colectivo do segundo quartel do século XX, na cidade e nos campos de Évora. Ficcionando ao sabor da sensibilidade de hoje, A. M. Galopim de Carvalho conserva, no entanto, os cheiros, os recortes e os matizes com que os sentidos os gravaram em recantos da memória de onde forma retirados. Lê-lo é estar lá, com os olhos, com as mãos. A cheirar, a rir, a chorar.
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