Anton Tchekov
Ivan Dmitrich permanecia na mesma posição da véspera, com as mãos entre a cabeça e as pernas encolhidas. Não se lhe via a cara.
- Boas tardes, meu amigo - disse Andrei Efimich.
- Não está a dormir?
- Em primeiro lugar, não sou seu amigo - retorqiu Ivan Dmitrich, com a cara enterrada na almofada.
- e, em segundo lugar, é inútil o seu interesse: Não me arrancará uma só palavra.
- Que estranha fantasia! - sorriu o médico com ironia. - Imaginará você que sou um espião?
- Que estranha fantasia! - sorriu o médico com ironia. - Imaginará você que sou um espião?
- Penso que sim... Um espião ou um médico a quem incumbiram da missão de me pôr à prova. É a mesma coisa.
1 comentário:
esse conto é fantástico
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