Victor Hugo
(...)Estava vestida de crepe negro e de gaze branca, como se para, de certo modo, indicar à primeira vista que os seus dias decorriam no meio da tristeza e inocência. Contudo, mesmo nessa atitude modesta, denunciava os caracteres de uma natureza singular em todo o seu ser. Os olhos e os longos cabelos eram pretos, beleza esta muito rara nos países do Norte; e os olhos volvidos para a abóboda mais pareciam inflamados por um arrebatado êxtase do que abatidos e lânguidos por virtude de um reconhecimento religioso. (...)
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