terça-feira, 26 de abril de 2011

Terna é a Noite







F. Scott Fitzgerald








(...)
Era agradável fazer a viagem de regresso para o hotel, ao cair da tarde, sobre um mar tão misteriosamente colorido como as ágatas e as coralinas de infância, esverdeado como o leite fresco, azulado como a água da barreia, escuro como o vinho. Era agradável passar pelas pessoas que comiam ao ao livre à porta das suas casas e ouvir o som estridente dos pianos mecânicos, por detrás das latadas dos pequenos cafés de aldeia. Quando deram a volta à Comiche d'Or e desceram até ao Hotel de Gausse por entre filas sombrias de árvores dispostas umas atrás das outras em muitos tons de verde, a Lua pairava já sobre as ruínas dos aquedutos...

(...)

Sem comentários: