Ernest Hemingway
O velho bebeu devagar o seu café. Era quanto comeria o dia inteiro, e sabia que precisava de o tomar. Havia muito tempo que o maçava comer, e nunca levava merenda. Na proa do barco tinha uma garrafa de água, e de mais não precisava.
O rapaz voltou com as sardinhas e as iscas embrulhadas num jornal, e desceram até ao esquife, sentindo debaixo dos pés a areia e os seixos, e pegaram no esquife e meteram-no ao mar.
- Boa sorte, meu velho.
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