Molière
(...)
Valério - Quem pensa no vosso dinheiro, no meio desta embrulhada?
Harpagão - Sim. Comprometeram-se a casar um com o outro. Esta afronta diz-vos respeito, senhor Anselmo. Deveis participar dele e empregar todos os recursos da Justiça para vos vingardes da sua insolência.
Anselmo - Loge de mim que me aceitem à força! Nada pretendo dum coração que já pertence a outrem. Quanto aos vossos interesses, defendê-los-ei como se meus fossem.
Harpagão - Aqui está um honesto Comissário, senhor, que me assegurou não descurar os seus serviços. (para o Comissário, apontando Valério.) Acusai-o como convém, senhor, provando-o bem culpado.
(...)
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