sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Anjo da Tempestade





Nuno Júdice



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Ainda me lembro da casa em que viveu, e que terá sido abandonada, pelos precalços da herança, até alguém ter pegado nela e a ter transformado numa mansão mais ou menos senhorial: rfiro-me aos senhores do sopé do poder, aqueles que fizeram a sua baronia a partir de pecúlios acumulados pela exploração de quintos e dízimas, que se guardavam em cofres de metal incrustados na parede, cujos segredo se perdeu à medida que os bancos os foram substituindo na angariação de economias e fortunas.
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