quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Cravo



Maria Velho da Costa





Com que embevecimento ou avidez comtemplei de novo o rosto aberto do meu povo, as suas mãos falantes. Quis crer que não haveria então qualquer violência a cometer. Quis querer que os meus amados mais amados haviam de sair de cara limpa de seus retiros de nadas, casulos de mal estar em chãos forrados, fartamentos de pazes tristes, inteligências. Quis querer que a mesma vocação da própria perda que sempre foi causa de os preferir havia de ter nessa hora da minha pátria o seu cumprimento.
(...)

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