sábado, 4 de julho de 2009

Tieta do Agreste






Jorge Amado



(...)
Tá me chamando, Mãe? - ao notar Elisa, acrescenta:- Bênção,Tia.
Respira saúde e satisfação, não percebe de imediato a atmofera fúnebre da sala. Pela terceira vez, ante a presença do filho, Perpétua enxuga as lágrimas escassas mas, finalmente, visíveis. O adolescente dá-se conta, põe-se sério:
- Aconteceu alguma coisa ao Avõ? De manhã cedinho, quando fui ajudar a missa, vi ele na feira fazendo compras...
Perpétua ordena:
- Vá buscar uma vela benta, acenda no oratório. Tua ti Antonieta, coitada...
- Tia Tieta? Morreu?
(...)

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