quarta-feira, 4 de julho de 2007

Pigmaleão



Bernard Shaw

Pigmaleão conta a história de uma florista, das classes mais baixas de Londres, que tem um sotaque brejeiro horrível, que se traduz em português para: «Cós diabos!»; «Ah-ah-ah-ãi-ãi-ãi-ããããã-ah-ah-êêêêna!»; «Incaminharam-se para o ótocarro»; «Mas atão»; «Inté podia morrer», etc.

Henry Higgins é o professor de fonética arrogante e irascível que ensina Eliza Doolittle a falar correctamente, transformando-a numa lady da alta sociedade. Com o passar do tempo, Higgins ganha afeição a Doolittle mas nem por isso deixa de a rebaixar com o seu feitio difícil.

Eliza recusa a sua dominação e acaba por casar com um homem parvo, Freddy.
Recriando muito livremente o mito de Pigmalião --lendário rei de Chipre que se apaixona por uma estátua de marfim por ele próprio esculpida e a que a deusa do Amor acaba por dar vida --, Bernard Shaw escreveu uma "peça em cinco actos".
No cinema apareceu como "opereta" e foi-lhe dado o nome de "My Fair Lady"...

...
Foi em Teatro, na televisão, que assisti à melhor representação desta obra. Já foi há uns anos e foi representado por uma companhia de teatro inglesa. Grande espectáculo esse que, ao relembrar-me da obra, me fez reler o livro.

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